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Notícias

13/07/2022

McKinsey & Company salienta o papel dos combustíveis sustentáveis

Energia em evolução

A McKinsey & Company lançou em Abril de 2022 o seu relatório “Global Energy Perspetive 2022” que aborda as tendências, desafios e oportunidades mais significativos para a transição energética e cinco potenciais cenários energéticos para 2050.

Este relatório evidência que, para atingir as ambiciosas metas de descarbonização, serão necessários múltiplas tecnologias e vetores energéticos.

Em todos os cenários projetados, espera-se que os combustíveis sustentáveis (de base biológica e sintética) desempenhem um papel cada vez mais importante no setor dos transportes, principalmente em setores difíceis de descarbonizar, como a aviação, marinha e transporte rodoviário pesado.

Sendo que para cumprir as metas de redução de gases de efeito estufa (GEE) até 2030, na maioria dos países, será necessário utilizar combustíveis sustentáveis* diretamente nas frotas existentes com motores de combustão interna.

Os combustíveis sustentáveis incluem biocombustíveis (como HVO ou bioetanol) e combustíveis sintéticos ou efuels (como amônia ou metanol), podendo ser utilizados diretamente nos tradicionais motores de combustão interna. Embora os custos destes combustíveis sustentáveis estejam projetados para serem mais altos do que as alternativas a longo prazo, o uso de diesel 100% renovável (como HVO) pode alcançar uma redução de GEE equiparável ao ciclo de vida completo da utilização de veículos elétricos, permitindo uma descarbonização das frotas existentes no curto prazo.

Com o aumento projetado da penetração de VEs no mercado após 2035, é expectável uma diminuição no uso de combustíveis líquidos no transporte rodoviário. No entanto, o aumento da necessidade na aviação poderá compensar esta diminuição, resultando num maior crescimento da procura total por combustíveis sustentáveis, o que exigirá um crescimento significativo no uso de outras matérias-primas, como combustíveis renováveis de origem não biológica (RFNBO) (CO2 e H2 para combustíveis sintéticos) e materiais lignocelulósicos.

Consulte o artigo completo aqui.