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Notícias

28/06/2017

BP Portugal apresenta BP Statistical Review of World Energy 2017

Mercado Petrolífero
  • Mercados energéticos em transição - mudanças a longo prazo
  • A forte procura e um mais fraco crescimento da oferta reequilibram os mercados - os stocks continuam a pesar nos preços do petróleo 
  • Mudanças no mix energético - o aumento do recurso às energias renováveis compensa as quedas acentuadas do uso do carvão
  • Emissões de carbono estagnadas pelo terceiro ano consecutivo devido ao abrandamento da procura e ao peso crescente de energias mais limpas 
O BP Statistical Review of World Energy 2017, uma publicação de referência mundial no setor energético, que fornece dados sobre a produção, o consumo, as reservas, o preço e a comercialização dos principais tipos de combustíveis (carvão, petróleo, gás natural, nuclear e energias renováveis) categorizados por região/país, foi ontem apresentado em Portugal por Paul Appleby, Head of Energy Economics da BP Oil, numa sessão onde estiveram também presentes, Peter Mather, BP Group Regional Vice President, Europe & Head of Country, UK, Luís Mira Amaral, ex-Ministro da Indústria e Energia, António Comprido, Secretário Geral da Apetro, Jorge Seguro Sanches, secretário de Estado da Energia e Pedro Oliveira, Presidente da BP Portugal.
A edição de 2017 do BP Statistical Review of World Energy, faz a retrospetiva do ano transato, realçando as principais movimentações no campo energético, caracterizadas por uma contínua mudança a longo prazo, à medida que se adaptam aos desafios de preços no curto prazo.

28/06/2017
Os dados publicados na 66ª edição, demonstram claramente as transições de longo prazo a decorrer nos mercados, com um crescimento mais lento na procura global de energia, centrado nas potências económicas de rápido crescimento da Ásia, e pelo recurso a combustíveis com menor teor de carbono (à medida que o consumo da energia renovável continua a crescer fortemente ao contrário do carvão).
Em simultâneo, os mercados energéticos ajustam-se aos desafios de curto prazo. Destaque para o mercado do petróleo que se ajustou em 2016 ao excesso de oferta que dominou o mercado nos últimos anos.
Segundo Bob Dudley, Chief Group Executive da BP que apresentou o estudo em Londres: “Os mercados globais de energia estão em transição. As tendências de longo prazo estão a mudar os paradigmas de procura e o mix de oferta à medida que o mundo tenta responder ao desafio de fornecer a energia necessária enquanto reduz as emissões de carbono. Ao mesmo tempo, os mercados estão a responder a fatores de curto prazo, nomeadamente ao excesso de oferta que pesou sobre os preços do petróleo nos últimos três anos.
Em 2016, e pelo terceiro ano consecutivo, a procura global de energia foi fraca, tendo crescido apenas 1%, cerca de metade da taxa média de crescimento da última década. Mais uma vez, a maioria deste crescimento adveio das economias em rápido desenvolvimento, com a China e a Índia em conjunto a representar metade do valor.
Os preços baixos do ano aumentaram a procura do petróleo em 1,6%, enquanto o crescimento da produção se limitou apenas a 0,5%. Como resultado, o mercado petrolífero voltou a equilibrar-se a meio do ano, mas os preços continuaram baixos devido ao grande volume de inventários acumulados. A produção de gás natural foi também afetada negativamente pelos preços baixos, crescendo apenas em 0,3%. Nos Estados Unidos da América a oferta de gás natural desceu em 2016, tendo sido a primeira redução verificada desde o advento da revolução do gás de xisto em meados da década de 2000.
As energias renováveis foram novamente a fonte de energia com o crescimento mais rápido, aumentando 12%. Apesar de ainda fornecer apenas 4% da energia primária total, o crescimento das energias renováveis representou quase um terço do crescimento total da procura de energia em 2016. Por outro lado, o uso de carvão – o combustível fóssil com maior intensidade de carbono - caiu significativamente pelo segundo ano, tendo registado uma redução de 1,7%, principalmente devido à queda da procura dos EUA e da China.
A combinação entre o fraco crescimento da procura de energia e a mudança do mix de combustíveis resultou num crescimento de apenas 0.1% das emissões globais de carbono - tornando 2016 no terceiro ano consecutivo em que as emissões estão estagnadas ou em declínio. Esta conjuntura marca a menor média em três anos do crescimento das emissões desde 1981-83.
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