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Notícias

20/07/2016

Estratégia da Comissão Europeia para uma Mobilidade com Baixas Emissões

Transportes
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A FuelsEurope congratula-se com a abordagem integrada e o reconhecimento da continuação do papel dos motores de combustão interna eficientes e dos combustíveis líquidos, mas deverá haver o cuidado de assegurar que o desenvolvimento e implementação serão feitos de forma custo-eficiente e com neutralidade tecnológica.

20/07/2016

Bruxelas, 20 de julho de 2016: a FuelsEurope congratula-se com a estratégia da Comissão Europeia para a Mobilidade com baixas emissões, publicada hoje, pela sua abordagem e pelo reconhecimento que os motores de combustão interna eficientes e os combustíveis líquidos continuarão a ser necessários durante a transição para tecnologias alternativas. Considerando os objetivos de emprego e de crescimento económico da Europa, o custo-eficiência tem de ser um princípio fundamental. Para atingir este objetivo, a transparência dos custos de redução de emissão de carbono e a neutralidade tecnológica são necessários para orientar as decisões políticas. Contudo, o princípio da neutralidade tecnológica corre o risco de ser contradito pela proposta da Comissão ao considerar metas obrigatórias para o fornecimento de energias alternativas e para veículos de “emissão-zero”.

A proposta inerente de manter uma abordagem setorial para a redução de emissões de GEE nos transportes é altamente suscetível de causar alguns custos marginais, muito mais elevados do que para outros setores, e isso deve ser totalmente transparente para os cidadãos e para as empresas. A estratégia da Comissão deve criar condições, no médio prazo, para uma transição custo-eficiente para novas tecnologias, procurando entretanto, a longo prazo, abandonar a abordagem setorial e conseguindo uma convergência dos custos de carbono transversal a toda a economia. Se a abordagem setorial da descarbonização dos transportes for mantida por demasiado tempo, o custo total para a sociedade poderá ser muito maior do que o necessário.

Finalmente, congratulamo-nos com a proposta de disponibilizar fundos para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, pois acreditamos que a melhor estratégia para fomentar a transição para uma mobilidade com baixas emissões deve ser baseada num forte apoio à I&D e não em metas obrigatórias, que poderão não levar ao desenvolvimento de novas tecnologias custo-eficientes, nem a oportunidades de criação de empregos e crescimento económico na Europa.

Leia aqui, a tradução do Comunicado à Imprensa divulgado hoje pela FuelsEurope, sobre este assunto.