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Notícias

12/12/2019

Carta aberta sobre a ligação e integração entre setores através do “power-to-X”: chave para uma Europa climaticamente neutra em 2050

Energia e Clima

Um conjunto de 18 signatários, incluindo associações das indústrias de consumo intensivo de energia, dos ramos de fornecedores de Tecnologia; do Transporte; da Energia & Infraestrutura (incluindo a FuelsEurope); e Start-ups, enviaram uma carta aberta ao Vice-Presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, onde alertam para as implicações do novo Green Deal.

A Comissão Europeia assume a liderança, ao querer transformar a Europa no primeiro continente neutro em termos de clima. Para que tal aconteça, o conjunto destas associações considera que não nos podemos cingir a apenas uma única tecnologia “silver bullet” - é necessária uma ampla gama de tecnologias e soluções para se alcançar a neutralidade climática, e não seremos capazes de atingir esse objetivo se a energia renovável for transportada apenas por eletrões.

Será necessário reforçar a ligação e integração entre setores, sendo muito importante que se encare o hidrogénio como uma das opções decisivas da tecnologia de baixo carbono. Mas, para além deste produto, a indústria irá sempre precisar de gases e combustíveis líquidos derivados de hidrogénio.

Para garantir a neutralidade climática no setor de transportes, o “Power-to- X” será provavelmente complementado por outras tecnologias baseadas em biomassa, como por exemplo, biocombustíveis avançados sustentáveis e biogás. Na aviação e na marinha, a necessidade de hidrocarbonetos renováveis é incontestável. “O Power-to-X” é uma das poucas opções tecnológicas que garante a neutralidade climática nestes setores.

Desta forma, estas Associações pedem que se estabeleça uma estratégia europeia para o hidrogénio, incluindo o Power-to-X, considerando a produção e as aplicações de gases e combustíveis líquidos sintéticos, e que se estabeleçam condições equitativas para todas as tecnologias, adotando uma abordagem política neutra, permitindo que todas as tecnologias concorram com base na sua relação custo-benefício.

Para ler o documento na íntegra, clique aqui.